sábado, 29 de janeiro de 2011

Jesus e a raposa Imprimir
Primeiramente, precisamos esclarecer aos nossos caríssimos leitores que não se trata de uma fábula, mas de um depoimento.

por Rev. Uéslei Fatareli

24.06.2009 16:27

E que depoimento seria esse? Trata-se de um depoimento feito por Jesus com relação a um dos principais governantes de sua época. Referimo-nos aqui ao rei Herodes, a quem Jesus chamou de raposa (Lc 13.31-32).

Há quem pense que por Jesus ter dito nos Evangelhos “Dai a César o que é de César e a Deus o que é Deus” (Mt 22.21) Ele tenha com isso ensinado a termos uma postura passiva e indiferente com relação às autoridades, não submetendo as mesmas a qualquer tipo de avaliação justa, contínua e criteriosa. Todavia, se olharmos com atenção para a vida de Jesus, conforme é narrada nos Evangelhos, veremos que Ele respeitava sim as autoridades constituídas, mas, também, não era ingênuo com relação a elas, pois Ele bem sabia que por detrás de muitos aparatos oficiais e palacianos escondiam-se ‘raposas da pior espécie’.

Como sabemos, existem raposas que são fruto de uma ordem natural, mas há também um tipo de ‘raposa’ que é resultado de uma desordem da natureza. O primeiro grupo respeita sua espécie e alimenta-se de outras, somente para sua sobrevivência, o que faz com que não haja qualquer tipo de extinção. Por outro lado, o segundo grupo, além de não cuidar e nem de respeitar os de sua própria espécie, promove tanto a destruição dele mesmo, como também a extinção de outros grupos de seres vivos.

Herodes, o rei ao qual nos referimos no início dessa reflexão foi uma autoridade cruel, carregada de inveja, hipocrisia e com o medo doentio de perder sua posição política. Seu governo girava em torno de si mesmo, e, para manter-se no comando de um poder déspota, tudo ele fazia para conservar seus privilégios, até mesmo fingir interesse em prestar adoração ao recém-nascido Jesus (Mt 2), todavia, com objetivo homicida em relação ao Senhor e Salvador do mundo. Não alcançando êxito, deu ordem para que todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de dois anos para baixo, fossem mortos (Mt 2.16-18).

Pensando no que pudemos refletir até aqui, o que seria manifesto da parte de Jesus com relação a cada autoridade que hoje ocupa algum cargo no poder executivo, legislativo ou judiciário? O que Ele afirmaria de cada autoridade ligada ao comércio, à indústria ou ao terceiro setor? O que Ele diria de cada autoridade religiosa de nossa época? Qual depoimento Jesus faria a nosso respeito?

Finalmente, precisamos ser criteriosos e vigilantes, não só com relação aquele tipo de ‘raposa’ que se reveste ou que é revestida de autoridade, mas, também conosco, visto que a maioria de nós exerce, mais cedo ou mais tarde na vida, algum tipo de domínio. Nesse sentido, precisamos ser exigentes e sóbrios com relação a nós mesmos no que tange a uma conduta que priorize a retidão e a irrepreensibilidade em Cristo. Somente assim, com a graça de Deus, teremos condições de não viver enganando quem quer que seja. Somente assim deixaremos de ser enganados por aquele tipo de ‘raposa’ que Jesus nos alertou a respeito, uma espécie que engana muitas pessoas, mas que não engana a todos em todo o tempo, pois há limite para tudo na vida, inclusive para tais ‘raposas’, pois nada há encoberto que não venha a ser re velado (Lc 12.2).
Soli Deo Gloria.

Rev. Uéslei Fatareli
Mestre em Ciências da Religião pela Universidade Presbiteriana Mackenzie

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

5ª Viagem Missionária Imprimir
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Raquel Magalhães

A plantação de novas igrejas é uma das principais diretrizes da IPB. E para que isso ocorra de forma organizada e, principalmente, coerente com a Palavra de Deus, é que a igreja orienta seus pastores, colaboradores e seminaristas nesta direção. Uma das ações que têm marcado esse trabalho da IPB é o projeto Despertando Vocações que por meio de viagens missionárias têm incentivado os alunos seminaristas a abraçarem esse ministério.
Através do projeto, a IPB oferece aos seminaristas interessados a oportunidade de inserção intercultural em regiões diferentes do Brasil.  Em sua quinta edição, a primeira de 2011, o projeto Despertando Vocações se prepara para embarcar rumo à cidade de Manaus, no Amazonas.  Com um grupo de, aproximadamente, 15 seminaristas, o projeto estará, entre os dias 14 e 23 de janeiro, realizando atividades missionárias específicas na região.
E, para quem já quiser se programar, a 6ª Viagem Missionária também já tem data para acontecer. Será entre os dias 18 e 27 de julho, na cidade gaúcha de Bagé, que, pelo menos por enquanto, ainda não tem nenhuma igreja presbiteriana instalada.
Sobre o Projeto – O Projeto Despertando Vocações faz parte do Programa da vocação e do crescimento da Igreja, vinculado à Junta de Educação Teológica da Igreja Presbiteriana do Brasil (JET/IPB). Todo o projeto recebe investimentos do Comitê Gestor da IPB através do PMC/IPB (Plano Missionário Cooperativo).
  • A primeira viagem aconteceu em julho de 2008, atravessando todo o Estado do Rio Grande do Sul, com alunos do JMC, monitorados pelo Rev. Ageu Magalhães, Diretor daquele Seminário.
  • A segunda viagem, aconteceu em,  julho de 2009, com alunos do JMC (São Paulo), SPN (Recife), SPS (Campinas), STRDNE (Belo Horizonte), STPRAGS (Rio de Janeiro), monitorados pelos Rev. Ageu e Rev. Valdir Ferreira da Cunha.
  • A terceira viagem foi realizada em janeiro de 2010. Estiveram presentes alunos dos seminários JMC, SPS, SPN, BH e RJ, que sob a supervisão do Rev. Marcos Andre Marques, diretor do SPN, cobriram três regiões do Estado de Santa Catarina.
  • A quarta viagem aconteceu em julho de 2010 e envolveu todos os Seminarios da IPB. Foi realizada na cidade de Passo Fundo, Rio Grande do Sul.

Mais informações sobre o projeto Despertando Vocações:
Rev. Jedeias Almeida Duarte
Coordenador do Projeto
jedeias.duarte@mackenzie.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
http://projetodespertandovocacoes.blogspot.com/